A cálida reverberação do suor
que pinga de uma nota esforçada,
arrepio gélido que enrubesce na disforia
de um sonho interrompido,
estremecido, clama eufórica pelo
perfume da ausência disfarçada,
amada, qual nefelibata que numa
manhã de Outono desmaia ao ouvir
o clangor de uma cristalina gota
que sobre uma triste folha desprezada pelo vento
cai como prelúdio daquela última chamada,
que ilude o tempo
e a dor.